Carta Aberta ao CONSUNI e à Comunidade Acadêmica da Unipampa: Em Defesa das Eleições e do Direito de Escolha.

Carta Aberta ao CONSUNI e à Comunidade Acadêmica da Unipampa: Em Defesa das Eleições e do Direito de Escolha.

Qual o objetivo de uma eleição?

Por que e para que ela é feita?

Ainda que tais perguntas não constituam a pauta da 39ª Reunião Extraordinária do Conselho Universitário, que acontece neste dia 15/12, a partir das 10h, elas certamente serão respondidas ao final da reunião.

Caberá ao Conselho Superior da Universidade dizer o que deve prevalecer no processo de escolha dos novos e das novas dirigentes da Unipampa: o direito da comunidade acadêmica de 5 (cinco) campi da Instituição participar da escolha de seus novos e novas representantes ou a interpretação estrita e restritiva feita pela Comissão Eleitoral Geral, a partir de denúncia anônima registrada na Ouvidoria da Instituição.

Não nos cabe aqui levantar argumentos de um lado ou de outro. O que nos interessa, sim, é que seja preservado o direito de escolha que a comunidade acadêmica de TODOS os campi possui.

Não é esse o principal objetivo de uma eleição? Tornar o processo de escolha de dirigentes um momento de participação e amadurecimento político, em que prevalece a discussão e o debate de ideias e projetos? Não será esse o principal objetivo de uma eleição? Dar às escolhidas e aos escolhidos a legitimidade do voto de servidores técnicos, docentes, alunos e alunas de toda a Universidade? Não será essa a principal finalidade de uma eleição?

Se essa é a finalidade de uma eleição, como seguir adiante com uma eleição que frustra a escolha de dirigentes em metade dos campi da Universidade? Como ignorar que os participantes e as participantes do pleito não são pessoas estranhas, não são pessoas externas à Unipampa, mas colegas de trabalho, servidores, docentes e técnicos, que se dispuseram a participar de uma eleição, e enviaram a ficha de inscrição assinada pelo e-mail institucional da própria Universidade. Como ignorar esse fato, e com isso impedir que a comunidade acadêmica de metade dos campi da Unipampa possa escolher, legitimamente, seus representantes pelos próximos quatro anos?

Uma eleição, qualquer que seja, deve preservar e defender o direito de escolha de toda a comunidade envolvida. Deve preservar e defender o debate de ideias, de projetos, e mostrar que a discussão e a participação política só fortalecem a sociedade e a Instituição, e não o contrário.

Sem participação, não há democracia.

Sem debate de ideias, não há democracia.

Sem eleição, não há democracia.

Por isso, acreditamos que o Consuni saberá medir a proporcionalidade e a razoabilidade daquilo que está sendo analisado, e defenderá o direito de escolha de toda a Universidade.

É isso o que toda a Unipampa espera neste momento.

DIREÇÃO GERAL SINDIPAMPA

Por Eduardo Chagas

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Cris Ricordi

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