O trabalho remoto tem atingido de diferentes maneiras ao conjunto dos trabalhadores
técnico-administrativos das Universidades Federais, em todo o país. Nesse contexto de
pandemia e atividades remotas, uma das categorias mais atingidas é a das tradutoras e
intérpretes da língua brasileira de sinais, as “TILS”, que muitas vezes lidam com jornadas
extenuantes, atendendo professores e alunos surdos nas mais diversas atividades, das “salas
de aula” (virtuais, neste momento) a reuniões, eventos e congressos.
Para saber como está o serviço das tradutoras e intérpretes de Libras da Universidade Federal
do Pampa (UNIPAMPA), no atual contexto de pandemia, é que se reuniram na manhã de hoje
representantes do Sindicato dos servidores técnico- administrativos da Unipampa
(SINDIPAMPA), tradutoras e intérpretes que atuam em diferentes campi da universidade e o
representante da Assessoria Jurídica do Sindicato.
Na pauta, a situação do trabalho desenvolvida pelas “TILS”, principalmente a partir da
implementação do ensino remoto, e ações que possam contemplar demanda na melhoria das
condições de trabalho e atendimento da comunidade surda da Unipampa.
Para Cristiani Ricordi, uma das coordenadoras do Sindipampa presentes na reunião, o
momento é de diálogo e organização: “Queremos mostrar às colegas ‘TILS’, e a toda nossa
categoria, que o Sindipampa está aberto para auxiliar no que for preciso”. Já Eduardo Chagas,
outro coordenador presente à reunião, destacou a importância do trabalho desenvolvido pelas
colegas tradutoras: “Se a Unipampa tem por objetivo incluir, efetivamente, a comunidade
surda em todas as atividades acadêmicas, e nós acreditamos que a Unipampa quer isso, é
fundamental dar todas as condições necessárias ao pleno desenvolvimento do trabalho
realizado pelas ‘TILS’”.
Por Eduardo Chagas.